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quinta-feira, 21 de abril de 2016

SAÚDE PELO CEARÁ

Ceará tem 81 casos de microcefalia confirmados


O último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) divulgado, na terça-feira (19), aponta que, até o dia 18 de abril, 81 casos foram confirmados, 117 foram descartados e 254 estão em investigação para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Ao todo, foram notificados 452 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 11 tiveram diagnóstico laboratorial confirmado para vírus zika. No entanto, o Ministério da Saúde considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Até 18 de abril ocorreram 27 óbitos, sendo três casos de natimortos e 24 que evoluíram para óbito após o nascimento. Destes, 12 (46,4%) permanecem em investigação e 15 (53,6%) foram confirmados sugestivos de infecção congênita, sendo oito mortes com identificação do vírus zika em tecido fetal.
Confirmação
Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos anunciou a confirmação da relação entre o zika e a ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus. O estudo realizou uma revisão rigorosa das evidências já existentes e concluiu que o zika é a causa da microcefalia e outros danos cerebrais identificados em fetos.
Para embasar o estudo norte-americano, foram analisadas pesquisas da comunidade médica e científica de diversos países, entre eles o Brasil, que é pioneiro no estudo do vírus zika associado à microcefalia. O CDC é parceiro do Brasil nas investigações, como parte do esforço mundial para as descobertas relacionadas ao tema.
A relação entre o zika e a microcefalia já havia sido reconhecida e anunciada pelo governo brasileiro em novembro de 2015, quando o vírus foi identificado em amostras de sangue e tecidos de um bebê com microcefalia e também no líquido amniótico de duas gestantes. Desde então, diversas outras evidências foram encontradas, como vermelhidão na pele durante o primeiro trimestre da gravidez – que é um dos sintomas da zika – em grande parte das mulheres que tiveram bebês com microcefalia nos estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco.

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