70% dos atendimentos
Interior lota emergência do IJF
Percentual de atendimentos, no IJF, de pacientes vindos do Interior continua alto. Muitas macas permanecem espalhadas pelos corredores da unidade de emergência porque faltam vagas nos leitos. As maiores vítimas, segundo o chefe do plantão de ontem, são condutores de motocicletas
“Eu diria que 70% dos atendimentos feitos são de pessoas que chegam do interior do Estado e só 30% são da Capital. A maioria deles são vítimas de acidentes de motos”. A declaração é do chefe do plantão do Instituto Doutor José Frota (IJF), ontem, Carlos Alfredo Guerra.
A situação no hospital de traumas praticamente não mudou em relação aos número publicados pelo O POVO na última sexta-feira quando o superintende Messias Barbosa declarou que 67% dos atendimentos naquela ocasião eram de pessoas de cidades interioranas, percentual que vem aumentando desde o mês de julho passado. O POVO publicou com exclusividade a nova crise do IJF, na edição de quinta-feira, e o pedido de exoneração do diretor médico Fred Arnauld, e do chefe da emergência, Rommel Araújo.
“Estamos praticamente atendendo todo o Estado e o hospital (IJF) é de Fortaleza, é para atender à Capital”, disse ontem o médico Carlos Alfredo. Enquanto O POVO conversava com ele, no pátio de entrada das ambulâncias, chegou uma com um paciente de Canindé e duas outras estavam paradas: uma de Itapipoca e outra de Barreira.
Carlos Alfredo disse que o plantão de ontem não tinha sido muito tumultuado, mas o hospital não comporta mais tantos pacientes que chegam do Interior. “Há casos também de pessoas vítimas de tiros, facadas e muitos, que não são casos de alta complexidade, poderiam ser levados para hospitais de cidades como Sobral, Limoeiro do Norte, Juazeiro do Norte, mas são trazidas para cá”, completa o médico.
O superintendente do IJF, Messias Barbosa, disse que o crescente número de atendimentos de pessoas do Interior é por causa do período eleitoral com a realização de comícios e festas. O aumento do consumo de bebidas alcoólicas estaria contribuindo para o crescimento dos acidentes de trânsito. Muitos dos pacientes internados no IJF continuam em macas no corredor da unidade, uma vez que a emergência já não comporta mais pacientes.
Ontem, o chefe do plantão não soube especificar os números, mas na última sexta-feira, o superintendente disse que dos 115 pacientes internados na emergência, 81 estavam em macas nos corredores e 77 tinham chegado do Interior.
E-Mais
A CRISE NO IJF
15/9/2010. O POVO mostra que, depois de alguns meses sob controle, IJF volta a ficar superlotado e as despesas com remédios e insumos saltam de R$ 3,2 milhões para R$ 4,8 milhões no mês anterior.
Com a crise, dois diretores entregam os cargos: Fred Arnaud (diretor clínico) e Rommel Araújo (diretor da emergência). >16/9/2010. Superintendente do IJF, Messias Barbosa, convoca coletiva e informa que 67% dos atendimentos são a pessoas do Interior. O POVO flagra ambulâncias
de sete municípios encaminhando pacientes.
Rommel Araújo chegou a dizer que o hospital é usado de forma política. “Estão usando o IJF de forma equivocada, comprando voto com a promessa de atendimento”, denunciou.
A situação no hospital de traumas praticamente não mudou em relação aos número publicados pelo O POVO na última sexta-feira quando o superintende Messias Barbosa declarou que 67% dos atendimentos naquela ocasião eram de pessoas de cidades interioranas, percentual que vem aumentando desde o mês de julho passado. O POVO publicou com exclusividade a nova crise do IJF, na edição de quinta-feira, e o pedido de exoneração do diretor médico Fred Arnauld, e do chefe da emergência, Rommel Araújo.
“Estamos praticamente atendendo todo o Estado e o hospital (IJF) é de Fortaleza, é para atender à Capital”, disse ontem o médico Carlos Alfredo. Enquanto O POVO conversava com ele, no pátio de entrada das ambulâncias, chegou uma com um paciente de Canindé e duas outras estavam paradas: uma de Itapipoca e outra de Barreira.
Carlos Alfredo disse que o plantão de ontem não tinha sido muito tumultuado, mas o hospital não comporta mais tantos pacientes que chegam do Interior. “Há casos também de pessoas vítimas de tiros, facadas e muitos, que não são casos de alta complexidade, poderiam ser levados para hospitais de cidades como Sobral, Limoeiro do Norte, Juazeiro do Norte, mas são trazidas para cá”, completa o médico.
O superintendente do IJF, Messias Barbosa, disse que o crescente número de atendimentos de pessoas do Interior é por causa do período eleitoral com a realização de comícios e festas. O aumento do consumo de bebidas alcoólicas estaria contribuindo para o crescimento dos acidentes de trânsito. Muitos dos pacientes internados no IJF continuam em macas no corredor da unidade, uma vez que a emergência já não comporta mais pacientes.
Ontem, o chefe do plantão não soube especificar os números, mas na última sexta-feira, o superintendente disse que dos 115 pacientes internados na emergência, 81 estavam em macas nos corredores e 77 tinham chegado do Interior.
E-Mais
A CRISE NO IJF
15/9/2010. O POVO mostra que, depois de alguns meses sob controle, IJF volta a ficar superlotado e as despesas com remédios e insumos saltam de R$ 3,2 milhões para R$ 4,8 milhões no mês anterior.
Com a crise, dois diretores entregam os cargos: Fred Arnaud (diretor clínico) e Rommel Araújo (diretor da emergência). >16/9/2010. Superintendente do IJF, Messias Barbosa, convoca coletiva e informa que 67% dos atendimentos são a pessoas do Interior. O POVO flagra ambulâncias
de sete municípios encaminhando pacientes.
Rommel Araújo chegou a dizer que o hospital é usado de forma política. “Estão usando o IJF de forma equivocada, comprando voto com a promessa de atendimento”, denunciou.
é tempo de reflexão e mudanças de pensamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário