Homem é preso com 320 cartões de crédito e débito clonados
Além dos cartões clonados, foram apreendidos aparelhos "chupa-cabra" e outros equipamentos usados na clonagem. Segundo a Polícia, o acusado usava os cartões para efetuar compras no comércio de Fortaleza
A polícia ainda não sabe o valor movimentado nos golpes (POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO) Após dois meses de investigação, uma equipe da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) apreendeu 320 cartões clonados com Antônio Cleiton Bezerra Oliveira, de 30 anos. O material estava na casa do acusado, no bairro Castelão, onde também foram encontrados equipamentos usados para clonagem, como terminal de leitura de cartões, máquina filmadora e digital e aparelhos “chupa-cabra.” Cleiton portava ainda um revólver calibre 38. Ele foi preso no fim de semana, no momento em que saía de sua residência.
Conforme o delegado titular da DDF, Jaime de Paula Pessoa, a investigação do caso se deu a partir da prisão, há quatro meses, de uma outra pessoa envolvida com clonagem. “Sempre que desvendamos um crime desse tipo, encontramos fragmentos que resultam em outras prisões”.
O delegado não informou detalhes sobre a atuação de Cleiton. Ele disse apenas que o acusado usava os cartões (de crédito e débito) para efetuar compras no comércio de Fortaleza. Ainda não se sabe o valor movimentado nos golpes nem há quanto tempo Cleiton vinha agindo.
Ainda de acordo com Jaime, os clonadores geralmente são de uma mesma região e agem aplicando golpes dentro e fora do Estado. Nesta operação, apenas Cleiton foi preso. Mas, segundo o delegado, é provável que outras pessoas estejam envolvidas. Nomes não foram divulgados. “No momento, estamos em processo de investigação. É possível que, em breve, haja outras prisões”, ressalta o titular da DDF.
A maioria dos cartões apreendidos era fabricada com as bandeiras Visa e Maestro, de bancos como Bradesco e Caixa Econômica Federal. Jaime de Paula informou que Cleiton Oliveira é réu primário e vai responder aos crimes de tentativa de estelionato e porte ilegal de arma. A pena é de um a cinco anos de reclusão. O acusado está detido na DDF, enquanto aguarda vaga na Delegacia de Capturas e Polinter, no Centro.
Para tentar evitar ser vítima de clonagem, uma das dicas é ficar atento na hora de manusear o cartão. O usuário nunca deve entregá-lo a terceiros quando for a terminais de autoatendimento.
O cliente também deve ficar alerta quando efetuar uma compra com cartão de crédito. Jaime ressalta que os maiores índices de clonagem acontecem no ato do pagamento. A dica é sempre estar perto quando o funcionário do estabelecimento comercial realizar a transação.
Como
ENTENDA A NOTÍCIA
O aparelho conhecido como “chupa-cabra” dispõe de uma memória interna. Ao passar o cartão, ele copia as informações do original. Geralmente, o equipamento é instalado em terminais de autoatendimento. O golpe também pode ser aplicado em máquinas de passar cartão.
Alinne Rodrigues
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