Grávida de 2 meses cai do 10º andar de prédio e passa bem.
A empregada doméstica Daiane Beatriz teve só ferimentos leves. Ela limpava vidraças de um apartamento quando caiu em cima de uma árvore
Daiane Beatriz Maciel deve sua vida a uma árvore. É o que dizem bombeiros e médicos que socorreram a doméstica de 25 anos, grávida de oito semanas, que caiu do 10º andar de um prédio de Florianópolis na última quinta-feira. Teve apenas ferimentos leves. Ela e o bebê passam bem. Segundo o Corpo de Bombeiros e os médicos, a queda, que passou de uma altura de 30 metros, foi amortecida pela copa de um flamboyant de 15 metros, que fica num terreno ao lado do edifício.
Daiane limpava as vidraças de um apartamento quando caiu. Os bombeiros foram acionados por um pintor que trabalhava no prédio, por volta de 17 horas. Segundo a corporação, ele relatou que, após se chocar contra a copa da árvore, a mulher caiu numa pilha de vegetação ao lado.
Em entrevista a TVs de Santa Catarina, o pintor disse que achou que ela estivesse morta. “Eu gritei, falei pra ela que, se estivesse viva e conseguisse me ouvir, mexesse com as mãos. Aí ela mexeu”, contou.
Pouco depois, os bombeiros chegaram ao local e encontraram a empregada doméstica sentada ao lado da árvore, esperando a chegada do atendimento. Aos bombeiros, disse que não se lembrava do que tinha acontecido.
Socorro
Depois do atendimento, Daiane foi levada para o Hospital Governador Celso Ramos, no centro da capital catarinense. Segundo a instituição, ela não teve fraturas, está consciente e se encontra internada em observação.
Na tarde de ontem, Daiane teve uma pequena hemorragia interna, informou o cirurgião Felipe Barbieri Wohlgemuth. Até o início da noite, ainda estava em observação. O hospital aguarda a evolução do quadro para analisar a necessidade de uma cirurgia.
De acordo com Wohlgemuth, a paciente está consciente, em um quarto do hospital, na companhia do marido e de parentes.
Já o bebê, segundo o médico, não corre perigo, ao menos por enquanto. “Mas como a gravidez é recente, pode ter havido algum trauma que ainda não foi detectado.”
O médico, que está habituado a atender pacientes que sofreram quedas e traumas violentos, diz que “quase nenhum sobrevive” a uma queda “dessa altura”.
“Por Daiane ter se salvado só com essas lesões, pode-se dizer que foi um milagre. Um milagre aquela árvore estar no caminho”, disse.
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