Total de visualizações de página

sexta-feira, 22 de junho de 2012

SAÚDE DA MULHER

Nem tudo é permitido na dieta da gestante

Comer de tudo com moderação? Para as grávidas, não é bem assim que funciona. Para que mamãe e bebê conquistem uma saúde de ferro no período gestacional, é preciso mais do que uma alimentação saudável. Alguns itens precisam ser riscados da dieta. “Na gravidez somos responsáveis por outra vida, por isso, devemos ter cuidado redobrado. E, na dúvida, perguntar ao seu médico antes de comer qualquer alimento”, ressalta a nutróloga Andrea Pereira, do Hospital Albert Einstein e coordenadora da Nutrição da Obesidade e Cirurgia Bariátrica da UNIFESP. Saiba o que pode ou não estar presente no prato da gestante, com as orientações da médica:

Alimentos crus, esqueça!
Pelo bem do bebê, é melhor passar longe das carnes mal passadas e do bufê de comida japonesa. Os alimentos das futuras mamães precisam ser muito bem cozidos. “Caso contrário, há risco de contaminação por parasitas e bactérias. A grávida pode até desenvolver um quadro de intoxicação, que pode prejudicar o desenvolvimento e a vida do bebê. Além disso, a procedência, higiene e data de validade precisam ser observados. Qualquer alteração representa um alto risco”, alerta a médica.

Zero adoçante

Engordar demais durante a gestação não é o ideal, porém, alguns alimentos comuns em dietas de emagrecimento não são saudáveis nessa época. “Além dos alimentos crus e mal cozidos, o adoçante chamado sacarina deve ser evitado. Seu uso não é seguro, pois pode levar à má formação do bebê. Seguindo o mesmo princípio, não consuma produtos light e diet em grandes quantidades”, afirma. O mel, por mais que seja um alimento de origem natural, traz riscos à saúde da grávida. “É difícil controlar a procedência desses produtos. Não se sabe quais foram os critérios de higiene e armazenamento. Caso esteja contaminado, pode causar intoxicação”, completa.

Bebida alcóolica, dispense
Ainda que a alegria pela chegada do bebê desperte uma vontade incontrolável de brindar, encha as taças com água. “Não há um consenso quanto a uma quantidade segura para o consumo de álcool. Por isso, é melhor evitar até as pequenas doses, pois existe o risco de que o bebê desenvolva a síndrome fetal alcóolica, que se manifesta principalmente quando ele nasce”, conclui a nutróloga.

Diga sim ao saudável
“Não se esqueça de alimentar-se a cada três horas, beber pelo menos dois litros de água por dia, consumir frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, derivados do leite e leite. Reduza o a ingestão de frituras e sal. Comer por dois é mito, portanto, faça porções moderadas. O consumo de fibras também é importante durante a gravidez , porque a grávida tende a ter intestino preso”, finaliza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário