Ginasta morta em acidente não era de balada e sonhava com seleção, contam ex-companheiras
José Ricardo LeiteDo UOL, em São Paulo
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Eduarda Mello de Queiroz, ginasta de apenas 17 anos, faleceu na manhã deste domingo
De acordo com pessoas próximas à sua carreira desde que começou no esporte, nunca teve vida social agitada que comprometesse a vida pessoal ou esportiva. E tinha como objetivo servir a seleção brasileira.
Gisela Batista foi treinadora de Eduarda desde que ela iniciou a carreira até o ano passado no Clube de Oficiais de Vila Velha. Desde então, a ginasta vinha treinando com a mãe.
A ex-treinadora conta que ela era uma das ginastas que tinha melhor relacionamento e mais contribuía no ambiente de treinos.
“Ela ficou como minha ginasta até 16 anos, começou quase quando nasceu. A Mônica engravidou e a Duda nasceu, convivi com ela até hoje. Era uma pessoa de muita responsabilidade, disciplina e discreta. Era muito alegre, não brigava com ninguém, gostava de fazer conjunto, ela fazia bem a parte social para ajudar as colegas. Nunca brigava com as meninas”, falou ao UOL Esporte.
“Ela era sempre uma pessoa de alto astral, brincalhona. No começo era um pouco tímida, mas depois dos 13, 14 anos ficou mais brincalhona”, continuou.
Gisela contou que Eduarda tinha como sonho no início da carreira servir a seleção brasileira, fato que acabou não conseguindo. “O sonho dela era entrar na seleção brasileira de conjuntos, mas passou o tempo e depois ela não tinha mais esse foco. Não aconteceu essa seleção pra ela, teve uma lesão na coluna uma época e parou de treinar. Estava competindo pelo clube”, contou.
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