Total de visualizações de página

quarta-feira, 25 de março de 2015

SAÚDE DA MULHER

Ossada de 4 mil anos é o caso mais antigo de câncer de mama já achado

Restos mortais de mulher encontrados no Egito mostram efeito da doença.
Fato indica que enfermidade já existia nos períodos mais antigos.

Esqueleto de mulher que viveu há mais de 4 mil anos foi analisado por cientistas, que detectaram evidências do mais antigo caso de câncer de mama já registrado. (Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Reuters)
Esqueleto de mulher que viveu há mais de 4 mil anos foi analisado por cientistas, que detectaram evidências do mais antigo caso de câncer de mama já registrado. (Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Reuters)

A pesquisa foi feita por arqueólogos espanhois, que identificaram a doença durante estudos realizados na necrópole de Qoba al Hawa, localizada ao oeste da cidade de Assuã.

Autoridades do Egito divulgaram a descoberta do mais antigo caso de câncer de mama já registrado, encontrado nos restos mortais de uma mulher que viveu próximo do ano 2.200 a.C.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (24), o ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, informou que a equipe descobriu deformações incomuns enquanto estudavam o peito do corpo de uma mulher sepultada, o que levou o grupo a continuar as investigações.
Segundo arqueólogos, tumor se espalhou pelo corpo. Vítima pertencia a alta classe da dinastia faraônica e recebeu cuidados paliativos até a morte (Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Reuters)Segundo arqueólogos, tumor se espalhou pelo corpo.
Vítima pertencia a alta classe da dinastia faraônica e
recebeu cuidados paliativos até a morte
(Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Reuters)
A análise revelou que se tratava de um câncer de mama, que teve metástase e provocou a morte da vítima. O fato indica que a doença já existia nos períodos mais antigos do Egito.
Ainda de acordo com os cientistas, o estado do esqueleto indica também que a mulher pertencia a uma classe alta da antiga cidade de Elefantina, e que talvez sua doença a tenha impedido de desempenhar algumas atividades. No entanto, os arqueólogos apontaram que ela recebeu todo o atendimento e cuidados necessários até morrer.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado de maneira precoce, a chance de cura aumenta.
Estimativa do instituto, ligado ao Ministério da Saúde, é que 57.120 novos casos (homens e mulheres) foram registrados no ano passado. Ainda segundo o Inca, 13.345 pessoas morrem todos os anos em decorrência desse tipo de câncer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário