Próteses de biopolímeros
Pesquisa brasileira pode trazer novas perspectivas para a cardiologia, usando a cana-de-açúcar para reconstruir artérias.
Há mais de seis anos, pesquisadores brasileiros vêm trabalhando em uma tecnologia que, a princípio, causa bastante estranheza e que coloca em evidência quão rica é a criatividade e a capacidade de desenvolvimento da pesquisa brasileira.
A partir do conhecimento já bastante consolidado em relação à cana-de-açúcar e sua manipulação, assim como à necessidade de obtenção de um substituto para o emprego nas reconstruções arteriais de pequeno e médio calibre, cientistas da Universidade Federal do Pernambuco estão trabalhando no desenvolvimento de próteses arteriais a partir da cana-de-açúcar.
As artérias artificiais foram criadas usando o seguinte método:
Os resultados observados foram bastante animadores, uma vez que não foram observadas infecções, aneurismas, rupturas ou tromboses nos vasos enxertados. Não houve também processos degenerativos e calcificação da região.
Segundo um dos pesquisadores envolvidos nesses trabalhos, Esdras Marques Lins, o objetivo do desenvolvimento dessas próteses é diminuir ou eliminar o progresso das doenças cardiovasculares nos pacientes, restabelecendo a circulação sanguínea normal. Além disso, outra vantagem desse tipo de material usado é que os animais não apresentaram nenhum problema de rejeição após a cirurgia.
Quanto ao uso dessa prótese em humanos, os pesquisadores afirmam que muitos estudos e experimentos ainda precisam ser realizados antes de ser confirmada sua viabilidade.
Há mais de seis anos, pesquisadores brasileiros vêm trabalhando em uma tecnologia que, a princípio, causa bastante estranheza e que coloca em evidência quão rica é a criatividade e a capacidade de desenvolvimento da pesquisa brasileira.
A partir do conhecimento já bastante consolidado em relação à cana-de-açúcar e sua manipulação, assim como à necessidade de obtenção de um substituto para o emprego nas reconstruções arteriais de pequeno e médio calibre, cientistas da Universidade Federal do Pernambuco estão trabalhando no desenvolvimento de próteses arteriais a partir da cana-de-açúcar.
As artérias artificiais foram criadas usando o seguinte método:
- primeiramente, a cana-de-açúcar foi moída com o objetivo de extrair o melaço;
- uma linhagem específica de bactéria, que tem capacidade de transformar o melaço em um biopolímero, foi colocada junto ao melaço;
- após certo período experimental, os pesquisadores separaram a membrana de biopolímero formada pelas bactérias e construíram a artéria a partir dela;
- as artérias artificiais foram então esterilizadas e introduzidas nas artérias e veias femorais de oito cães.
Os resultados observados foram bastante animadores, uma vez que não foram observadas infecções, aneurismas, rupturas ou tromboses nos vasos enxertados. Não houve também processos degenerativos e calcificação da região.
Segundo um dos pesquisadores envolvidos nesses trabalhos, Esdras Marques Lins, o objetivo do desenvolvimento dessas próteses é diminuir ou eliminar o progresso das doenças cardiovasculares nos pacientes, restabelecendo a circulação sanguínea normal. Além disso, outra vantagem desse tipo de material usado é que os animais não apresentaram nenhum problema de rejeição após a cirurgia.
Quanto ao uso dessa prótese em humanos, os pesquisadores afirmam que muitos estudos e experimentos ainda precisam ser realizados antes de ser confirmada sua viabilidade.
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