Greve dos bancários é encerrada em bancos privados do Ceará
Funcionários dos bancos públicos, no entanto, rejeitaram a proposta, e seguem em greve por tempo indeterminado
Os trabalhadores estavam em greve há 23 dias no Ceará. Outra assembleia com bancários de bancos públicos rejeitou as propostas apresentadas pelas direções da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste do Brasil e continua em greve por tempo indeterminado.
Cerca de 500 bancários compareceram às duas reuniões. Na segunda-feira (21), as agências do Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e dos demais bancos privados devem volta a funcionar normalmente. A proposta dos bancos aceita pela categoria oferece reajuste salarial de 8% (aumento real de 1,82%).
“Temos de valorizar essa nossa conquista porque estamos tirando leite de pedra. Temos de sair com a cabeça erguida. A luta do Sindicato não para por aqui. Nós temos uma luta incessante pela manutenção do nível de emprego dos companheiros”, afirmou o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco.
“Na medida do possível, é uma proposta que mantém a lógica do ganho real, da valorização do piso, melhora um pouco a nossa PLR (Participação dos Lucros e Resultados). Agora, nós precisamos mais do que nunca, mais do que aumento real, de melhores condições de trabalho, acabar com assédio moral e com o adoecimento por doenças ocupacionais”, disse Gabriel Motta, também diretor do Sindicato.
Bancos públicos
Os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil rejeitaram as propostas apresentadas pelas direções dos bancos e continuarão em greve por tempo indeterminado.
Os bancários avaliaram que as propostas apresentadas nesta sexta-feira (11) são insuficientes para acabar a greve, e devem realizar nova assembleia na segunda-feira (14), às 17h, na sede do Sindicato.
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