Segundo o diretor de negócios Roberto Guidi, as indústrias Ypê
irão investir R$ 150 milhões, nos próximos
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Conhecida como a Capital do Caju, com economia eminentemente agrícola e comercial, a cidade de Pacajus deve receber em breve, uma "filial" da indústria paulista Química Amparo Ltda, fabricante dos produtos de higiene e limpeza da marca Ypê. Na manhã de ontem, o prefeito de Pacajus, Marcos Roberto Paixão, sancionou a lei nº 327/2014, que concede incentivos fiscais e isenções de tributos (IPTU e ISS) e taxas municipais pelo período de dez anos, para a instalação de um parque fabril da empresa na sede do município.
Segundo o diretor de negócios Roberto Guidi, as indústrias Ypê irão investir R$ 150 milhões, nos próximos 24 meses em Pacajus, na instalação do que será a sexta unidade fabril da empresa no País e de um centro de distribuição, para escoamentos dos produtos no Norte e Nordeste. Se confirmado esse montante, os recursos representam quase uma vez e meia os R$ 110 milhões da receita orçamentária total do município, em 2014.
Protocolo assinado
A ser instalada em área de 75 hectares, e com previsão de início das obras de instalação ainda neste semestre, a nova fábrica irá, segundo o prefeito, gerar 500 empregos diretos e 400 indiretos. Pelo protocolo assinado ontem, pelo vice-presidente da Indústrias Ypê, Ricardo Beira, e o prefeito Marcos Paixão, a empresa assume o compromisso de garantir ocupação mínima de 80% dos empregos diretos a cidadãos residentes em Pacajus.
De acordo ainda com o prefeito de Pacajus, o governo do Estado também irá conceder incentivos fiscais e tributários, como forma de assegurar a instalação da nova planta industrial da Ypê no Ceará. Em fevereiro de 2013, o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Cede) formalizou um protocolo de intenções para instalação da fábrica de detergentes lava-louças e amaciantes de roupas e um centro de distribuição (CD) da Ypê no Estado, antes pensada para os municípios de Horizonte, - vizinho a Pacajus - ou São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
À época, os investimentos sinalizados pelo gerente de Projetos de Negócios da Ypê, Osmar Rocca, ao Cede somavam cerca de R$ 100 milhões, sendo parte de recursos próprios da empresa e parte financiada pelo Banco do Nordeste. Consultado, a direção do BNB respondeu que, por motivo de sigilo de crédito, não revelava a existência de pedido de empréstimo da empresa à instituição. Já a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace)disse que até ontem, ainda não havia recebido pedido de licença ambiental para instalação do empreendimento no Estado. A fábrica e o centro de distribuição ficarão localizados em terreno adquirido pela empresa às margens da BR-116.
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