Na da noite desta quinta-feira (17), a Malaysia Airlines confirmou, em seu site oficial, 298 pessoas a bordo do voo MH17, que foi abatido por um míssil terra-ar e caiu na Ucrânia. Ao todo, eram 283 passageiros --sendo três crianças-- mais 15 tripulantes.
Entre as nacionalidades, estavam 154 holandeses, 45 malasianos (sendo 15 da tripulação mais duas crianças), 27 australianos, 12 indonésios (sendo uma criança), nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos e um canadense. Outros 41 passageiros ainda não tiveram a nacionalidade divulgada. Anteriormente, o número de vítimas divulgado foi de 295.
Boa parte dos passageiros estava a caminho da 20ª Conferência Internacional de Aids, a ser realizada em Melbourne, na Austrália. A Sociedade Internacional de Aids lamentou o ocorrido. "Neste momento incrivelmente triste e sensível o IAS [sigla em inglês] está com a nossa família internacional e envia condolências aos familiares daqueles que morreram nesta tragédia."
O voo MH17 ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, e voava a 10 mil metros quando caiu. O voo teria duração de 11h55 minutos e percorreria uma distância de 10,2 mil quilômetros. A Malaysia Airlines perdeu contato com a aeronave às 11h15 (horário de Brasília), e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano, a 30 km de Tamak.
Oficiais de defesa da Ucrânia disseram que o trabalho na região de Donetsk, onde o avião caiu, é difícil em razão dos destroços espalhados por áreas extensas. As buscas também são dificultadas pela presença de terroristas armados na região.
O ministro da Justiça e Defesa holandês, Ivo Opstelten, disse em comunicado que está "profundamente chocado" com o acidente. "Meus pensamentos estão com as famílias e amigos daqueles que estavam no avião", escreveu. Opstelten destacou que o governo holandês criará um número de emergência para que as famílias das vítimas possam buscar informações.
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