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sexta-feira, 4 de março de 2016

CIÊNCIA IN FOCO

Astronauta americano cresceu 5 cm em menos de um ano no espaço

Coluna esticou por causa da quase ausência de gravidade.
Efeito, porém, é temporário e Scott Kelly já voltou à altura normal.

O norte-americano Scott Kelly (Foto: Kirill Kudryavtsev / Pool / via AFP Photo)O norte-americano Scott Kelly (Foto: Kirill Kudryavtsev / Pool / via AFP Photo)
astronauta Scott Kelly, o americano que mais tempo permaneceu em uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), cresceu 5 centímetros no período em que ficou no espaço (340 dias), segundo foi informado nesta sexta-feira (4) à imprensa local.
A A A coluna de Scott, que retornou na quarta-feira desta semana à Terra, após completar com sucesso a missão espacial, esticou pela quase ausência de gravidade.
Na Terra, a força gravitacional comprime os ossos mas, no espaço exterior, sua quase ausência permite a expansão dos discos da coluna vertebral, segundo relata a emissora "CNBC".
No entanto, algumas horas depois de voltar à Terra, Scott recuperou sua forma original e voltou a ser exatamente igual em altura que seu irmão gêmeo, Mark, astronauta aposentado, segundo confirmou a "CNN" com os irmãos.
 Astronauta Scott Kelly fala à imprensa em Houston nesta quinta-feira, depois de seu retorno à Terra (Foto: Joel Kowsky/Nasa)Astronauta Scott Kelly fala à imprensa em Houston nesta quinta-feira, depois de seu retorno à Terra (Foto: Joel Kowsky/Nasa)
O astronauta esteve no espaço durante 340 dias com o objetivo de estudar as mudanças fisiológicas que o corpo humano experimenta no espaço.
As averiguações serão aplicadas em futuras missões de exploração do Universo, especialmente em possíveis expedições a Marte, assinalaram ontem o diretor da Nasa, Charles Bordem, e o diretor do Escritório de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, John Holdren.
Scott, de 52 anos, participa junto com seu irmão gêmeo de dez pesquisas sobre psicologia humana, saúde, microbiologia e estudo molecular nas quais se comparam seus dados, um no espaço e outro na Terra.
Fonte: EFE

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