“Somos católicos até debaixo dágua”. Satisfeito com a chuva fina na manhã de ontem, o arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, fez este comentário na celebração eucarística em frente à Catedral Metropolitana de Fortaleza, encerrando a IV Caminhada Penitencial que começou na Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, no Mucuripe.
E os fiéis não desanimaram mesmo com a chuva. Todos foram prevenidos com sombrinhas, bonés, capas, guarda-chuvas. “Acompanho, faça chuva ou sol. Essa caminhada é maravilhosa”, comentava Engênia Silveira Costa que saiu do bairro São Jão do Tauape para acompanhar a mãe, Maria Soares, 75.
“A gente pede a Deus proteção para os filhos, para o marido e pelo mundo tão cheio de doenças e catástrofes”, disse a diarista Maria Lima da Costa, moradora do bairro Dias Macedo. E, de fato, a situação do povo japonês, após os tremores de terra e tsunami ocorridos a quase um mês, além do bombarbeio no Líbano, foram lembrandos durante a celebração eucarística em frente à Catedral. Todos rezaram pelas vítimas.
Dom José Antônio lembrou o tema da Campanha da Fraternidade deste ano cujo tema é Fraternidade e Vida no Planeta e o lema: A Criação geme em dores de parto. “Deus providenciou a água que precisamos para beber e brotar a terra e não podemos desperdiçá-la. Muitos não tem água e alimento suficiente para viver, mas é porque o homem não sabe repartir”. O arcebispo de Fortaleza aconselhou os fiéis que assistiam à concelebração eucarística para cuidar dos dons da terra. “Não joguem lixo em qualquer lugar. Plantem e colham e partilhem com que não tem”.
Na caminhada penitencial, muitos fiéis puderam fazer sua confissão e outros carregavam uma pesada cruz - avaliada em 300 quilos -para recordar o sofrimento de Jesus Cristo. Quando a cruz foi colocada na entrada da Catedral, muito fiéis se debruçaram para beijá-la.
“Essa cruz recordará como nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la. Hoje, caminhando como seus discípulos, deveremos também tomar sobre nós a responsabilidade dos pesos da humanidade para, com a força do amor que vem do Espírito de Deus, redimi-la de suas enfermidades: pessoais, sociais, mundiais”, disse dom José Antônio.
Vários fiéis também aproveitaram a caminhada para fazer a confissão. Os padres iam caminhando ao lado das pessoas ouvindo e concedendo o perdão. Jovens engajados nos movimentos sociais da Igreja Católica também fizeram uma coleta de lixo simbólica.
Quaresma vem do latim quadragésima e é designa o período de 40 dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data do século IV.
Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. É essencialmente um período de retiro espiritual voltado à reflexão.
E os fiéis não desanimaram mesmo com a chuva. Todos foram prevenidos com sombrinhas, bonés, capas, guarda-chuvas. “Acompanho, faça chuva ou sol. Essa caminhada é maravilhosa”, comentava Engênia Silveira Costa que saiu do bairro São Jão do Tauape para acompanhar a mãe, Maria Soares, 75.
“A gente pede a Deus proteção para os filhos, para o marido e pelo mundo tão cheio de doenças e catástrofes”, disse a diarista Maria Lima da Costa, moradora do bairro Dias Macedo. E, de fato, a situação do povo japonês, após os tremores de terra e tsunami ocorridos a quase um mês, além do bombarbeio no Líbano, foram lembrandos durante a celebração eucarística em frente à Catedral. Todos rezaram pelas vítimas.
Dom José Antônio lembrou o tema da Campanha da Fraternidade deste ano cujo tema é Fraternidade e Vida no Planeta e o lema: A Criação geme em dores de parto. “Deus providenciou a água que precisamos para beber e brotar a terra e não podemos desperdiçá-la. Muitos não tem água e alimento suficiente para viver, mas é porque o homem não sabe repartir”. O arcebispo de Fortaleza aconselhou os fiéis que assistiam à concelebração eucarística para cuidar dos dons da terra. “Não joguem lixo em qualquer lugar. Plantem e colham e partilhem com que não tem”.
Na caminhada penitencial, muitos fiéis puderam fazer sua confissão e outros carregavam uma pesada cruz - avaliada em 300 quilos -para recordar o sofrimento de Jesus Cristo. Quando a cruz foi colocada na entrada da Catedral, muito fiéis se debruçaram para beijá-la.
“Essa cruz recordará como nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la. Hoje, caminhando como seus discípulos, deveremos também tomar sobre nós a responsabilidade dos pesos da humanidade para, com a força do amor que vem do Espírito de Deus, redimi-la de suas enfermidades: pessoais, sociais, mundiais”, disse dom José Antônio.
Vários fiéis também aproveitaram a caminhada para fazer a confissão. Os padres iam caminhando ao lado das pessoas ouvindo e concedendo o perdão. Jovens engajados nos movimentos sociais da Igreja Católica também fizeram uma coleta de lixo simbólica.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Há três anos, católicos participam do ato penitencial no terceiro domingo da Quaresma. A caminhada se enquandra no contexto penitencial da Quaresma iniciada na Quarta-Feira de Cinzas.
SAIBA MAIS
Quaresma vem do latim quadragésima e é designa o período de 40 dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data do século IV.
Na quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual.
Rita Célia Faheina
ritacelia@opovo.com.br
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