Pesquisadores encontram evidências de que neandertais comiam vegetais
Pesquisadores paleoantropólogos, que trabalham na jazida arqueológica
de Sima de las Palomas, na província de Múrcia, na Espanha, descobriram
que a dieta dos neandertais não era baseada somente em carne, mas também
incluía vegetais.
O diretor da escavação, Michael Walker, apresentou nesta segunda-feira (13), na cidade de Torre Pacheco, onde se encontra a jazida, diversas evidências achadas durante as escavações.
Na jazida, foram encontrados rastros de fitólitos (pequenos elementos minerais que só existem em plantas) nos dentes dos crânios descobertos, o que demonstra que os neandertais comiam plantas, possivelmente sementes de gramíneas, segundo Walker.
Antropólogos e arqueólogos de diversos lugares do mundo trabalham na escavação. Profissionais das Universidades da Califórnia, de Indiana, Saint Louis, Miami, Rutgers, Carleton e Nova York (Estados Unidos); Nottingham, Reading, Leicester e Cambridge (Reino Unido), Sydney (Austrália), Oslo (Noruega) e Vancouver (Canadá), entre outros, auxiliam os trabalhos na jazida.
No local, também foram encontrados restos de ossos de animais com sinais de alteração por combustão, o que deixa evidente que o fogo era utilizado pelos musterienses para "alimentação ou aquecimento", disse Walker.
Os restos arqueológicos foram descobertos, casualmente, em 1991, um ano depois que os trabalhos de pesquisa foram iniciados. Porém, somente a partir de 2005 restos humanos começaram a ser encontrados.
Até 2010, no entanto, foram descobertos mais de 300 restos humanos, incluindo crânio e mandíbulas, que constituem o mais importante conjunto de restos fósseis da espécie Homo neanderthalensis.
As pesquisas realizadas pelo grupo de arqueológicos não descartam a possibilidade de que os restos humanos, que foram encontrados sob pedras e lajes, fossem cobertos intencionalmente, o que evidenciaria a existência de ritos funerários.
O diretor da escavação, Michael Walker, apresentou nesta segunda-feira (13), na cidade de Torre Pacheco, onde se encontra a jazida, diversas evidências achadas durante as escavações.
Na jazida, foram encontrados rastros de fitólitos (pequenos elementos minerais que só existem em plantas) nos dentes dos crânios descobertos, o que demonstra que os neandertais comiam plantas, possivelmente sementes de gramíneas, segundo Walker.
Antropólogos e arqueólogos de diversos lugares do mundo trabalham na escavação. Profissionais das Universidades da Califórnia, de Indiana, Saint Louis, Miami, Rutgers, Carleton e Nova York (Estados Unidos); Nottingham, Reading, Leicester e Cambridge (Reino Unido), Sydney (Austrália), Oslo (Noruega) e Vancouver (Canadá), entre outros, auxiliam os trabalhos na jazida.
No local, também foram encontrados restos de ossos de animais com sinais de alteração por combustão, o que deixa evidente que o fogo era utilizado pelos musterienses para "alimentação ou aquecimento", disse Walker.
Os restos arqueológicos foram descobertos, casualmente, em 1991, um ano depois que os trabalhos de pesquisa foram iniciados. Porém, somente a partir de 2005 restos humanos começaram a ser encontrados.
Até 2010, no entanto, foram descobertos mais de 300 restos humanos, incluindo crânio e mandíbulas, que constituem o mais importante conjunto de restos fósseis da espécie Homo neanderthalensis.
As pesquisas realizadas pelo grupo de arqueológicos não descartam a possibilidade de que os restos humanos, que foram encontrados sob pedras e lajes, fossem cobertos intencionalmente, o que evidenciaria a existência de ritos funerários.
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