Descubra qual a porcentagem ideal para aplicar em ações
Gastar apenas 70% do que se ganha e poupar o restante é o conselho dos especialistas para quem deseja investir
Foto: Getty Images
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Ao pensar num futuro estável e tranquilo, poupar uma quantia
considerável do salário tem sido a escolha de uma parcela de
brasileiros. Contudo, há uma série de dúvidas sobre lançar parte do
capital no mercado de ações. Qual porcentagem do salário de um
investidor comum é seguro aplicar na bolsa de valores? Entender os
motivos dessa poupança é primordial. "O horizonte do investimento de
cada pessoa é um ponto muito importante", assegura Helio Pio, gerente
comercial da Ágora Investimentos. É preciso saber os motivos para
economizar parte da renda salarial.
A primeira e mais importante regra é definir, de fato, quanto se consegue poupar, segundo o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. A dica do especialista é sempre reservar com antecedência o quanto se pretende economizar. Conseguir guardar 30% da renda líquida mensal é o recomendado, além de gastar somente com o que for estritamente necessário e evitar compras sem necessidade ou fora de contexto. Dessa parcela de quase um terço da remuneração, o ideal é que se defina quanto estará à disposição para aplicar a curto, médio e longo prazo. O perfil do investidor deve ser levado em conta. É indicado que os mais arrojados, invistam cerca de 10% a 40% por mês em ativos. Os mais conservadores, porém, devem ficar com apenas 5% da parte guardada para investir.
Para investimentos a curto prazo, que geralmente são de seis meses para rendimentos líquidos, o ideal é abrir uma caderneta de poupança. Esperar grandes resultados num limitado espaço de tempo, porém, é um erro. O ideal é que se destine 20% para os ganhos mais próximos, segundo Bittencourt. Pensar a médio prazo é uma necessidade também. A quantia poupável para recebimentos em cerca de um ano pode ser de 30%.
Aplicar os outros 50% da parte resguardada em ações é uma opção - porém, que vale a pena se for a longo prazo. A baixa do juro real brasileiro de anos atrás faz com que as ações precisem de mais tempo para capitalizar, atualmente. "A pessoa deve ter cautela ao investir, pois pode pegar um momento ruim da bolsa de valores. Ao lidar com um negócio real, o que não dá muito certo é ser imediatista", aconselha o diretor técnico da Apogeo Investimentos. Ter cautela é essencial, e apostar em empresas com potencial de crescimento ao longo dos anos é uma boa opção para os que almejam uma velhice estável, custear a faculdade dos filhos e netos ou deseja comprar o próprio imóvel.
Entenda com um exemplo prático
Joaquim recebe R$10 mil por mês. Do seu salário, poupa para investir 30%, ou seja, R$ 3 mil. Por ano, conseguirá atingir os R$ 36 mil. Ele pode aplicar R$ 1,5 mil em ações a longo prazo, mensalmente, R$ 600 em uma caderneta de poupança e outros R$ 700 num fundo de ações. Dessa forma, teria um investimento equilibrado.
By Terra
A primeira e mais importante regra é definir, de fato, quanto se consegue poupar, segundo o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. A dica do especialista é sempre reservar com antecedência o quanto se pretende economizar. Conseguir guardar 30% da renda líquida mensal é o recomendado, além de gastar somente com o que for estritamente necessário e evitar compras sem necessidade ou fora de contexto. Dessa parcela de quase um terço da remuneração, o ideal é que se defina quanto estará à disposição para aplicar a curto, médio e longo prazo. O perfil do investidor deve ser levado em conta. É indicado que os mais arrojados, invistam cerca de 10% a 40% por mês em ativos. Os mais conservadores, porém, devem ficar com apenas 5% da parte guardada para investir.
Para investimentos a curto prazo, que geralmente são de seis meses para rendimentos líquidos, o ideal é abrir uma caderneta de poupança. Esperar grandes resultados num limitado espaço de tempo, porém, é um erro. O ideal é que se destine 20% para os ganhos mais próximos, segundo Bittencourt. Pensar a médio prazo é uma necessidade também. A quantia poupável para recebimentos em cerca de um ano pode ser de 30%.
Aplicar os outros 50% da parte resguardada em ações é uma opção - porém, que vale a pena se for a longo prazo. A baixa do juro real brasileiro de anos atrás faz com que as ações precisem de mais tempo para capitalizar, atualmente. "A pessoa deve ter cautela ao investir, pois pode pegar um momento ruim da bolsa de valores. Ao lidar com um negócio real, o que não dá muito certo é ser imediatista", aconselha o diretor técnico da Apogeo Investimentos. Ter cautela é essencial, e apostar em empresas com potencial de crescimento ao longo dos anos é uma boa opção para os que almejam uma velhice estável, custear a faculdade dos filhos e netos ou deseja comprar o próprio imóvel.
Entenda com um exemplo prático
Joaquim recebe R$10 mil por mês. Do seu salário, poupa para investir 30%, ou seja, R$ 3 mil. Por ano, conseguirá atingir os R$ 36 mil. Ele pode aplicar R$ 1,5 mil em ações a longo prazo, mensalmente, R$ 600 em uma caderneta de poupança e outros R$ 700 num fundo de ações. Dessa forma, teria um investimento equilibrado.
By Terra
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