Desfrute da reflexologia
Conheça uma prática milenar suave e segura que visa a saúde integral e tem trazido alívio no controle da dor até para quem tem câncer.
A partir da pressão desses pontos, o corpo relaxa, a circulação sanguínea melhora e os órgãos e glândulas se equilibram. Como a maioria dos problemas de saúde está relacionada ao estilo de vida, a reflexologia se apresenta como uma terapia útil, não invasiva, sem contraindicações, que estimula o funcionamento correto do corpo, fortalecendo o organismo e desbloqueando tensões.
Por dentro da técnica
Louise Keet, diretora da London School of Refl exology (Reino Unido) e autora do livro A bíblia da reflexologia, um guia definitivo para a reflexologia (Pensamento), afi rma: "Esta não é uma terapia para diagnosticar doenças, nem um tratamento médico. Ela não cura: só o corpo pode fazer isso. A reflexologia apenas facilita sua recuperação". Kashiwaya completa: "O que acontece é que o terapeuta, através da técnica, ativa essa capacidade que todo corpo possui, levando-o ao equilíbrio".
A técnica pode ser aplicada em qualquer pessoa: bebês, idosos, grávidas e até em pacientes oncológicos, ou como parte dos cuidados paliativos. Estudos científicos preliminares têm demonstrado que a reflexologia é efetiva para distúrbios como ansiedade, estresse, tensões, constipação crônica, diabetes do tipo 2, bem como no controle da dor. Kashiwaya acrescenta que o objetivo final é o equilíbrio integral. "Por isso, a terapia é indicada para todo tipo de patologia, a menos que seja um caso cirúrgico, onde houve uma fratura exposta", exemplifica.
Numa primeira visita, o terapeuta observará atentamente a pessoa e investigará seu histórico para conhecer seus hábitos de vida. Após essa primeira fase, ela será convidada a se sentar ou a se deitar para exame dos pés. Avaliadas as áreas a serem tratadas, as sessões terão duração média de 20 minutos. E as sessões serão semanais ou, em casos mais graves, poderão ocorrer a cada três dias. "É difícil dizer quanto tempo durará o tratamento, pois isso dependerá da evolução e da saúde de cada um", fala o professor.
Como a prática não é regulamentada no Brasil, a formação se dá por meio de cursos livres. Segundo Kashiwaya, na hora de escolher um profissional, o melhor a fazer é investigar sua formação. "O bom profissional deve se empenhar em utilizar todo conhecimento adquirido. Mas o importante é sua intenção. Esta, somada à capacidade de ouvir a pessoa, representa 50% do trabalho", conclui.
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