Aluna e vizinho da escola relatam a tragédia em Realengo
Policiais foram acionados na manhã desta quinta-feira após um homem ter invadido e disparado contra alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de JaneiroFoto: Luiz Gomes/Futura Press
O movimento de crianças transtornadas próximo à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, é intenso. Elas estão em estado de choque, chorando e lamentando a perda de amigos no tiroteio feito pelo ex-aluno identificado como Wellington Menezes de Oliveira. A menina G.C., 12 anos, contou que viu o assassino entrar no colégio na hora do recreio. Ele estava bem vestido e não levantou suspeitas.
Veja localização de escola invadida por atirador
Logo, ouviu tiros e gritaria e correu para a sua sala, onde pouco depois o atirador entrou. As crianças se esconderam embaixo das mesas. G.C. contou que uma amiga de 16 anos foi morta. "É uma cena que jamais vou esquecer. Eu quero sair daqui", disse, afirmando não querer mais voltar à escola. As crianças estão sendo amparadas numa espécie de galpão por agentes da Guarda Municipal e da Defesa Civil.
Leonardo Andrade dos Santos, 23 anos, é vizinho da escola e correu para o local ao ouvir os primeiros tiros. Ele queria ajudar e descreve que viu um cenário de destruição: corpos de crianças uns sobre os outros, em mais de uma sala. Leonardo levou crianças feridas para as ambulâncias e conta, com a camiseta manchada de sangue, que a maior parte foi baleada na cabeça.
A polícia lhe mostrou o corpo do atirador, que se suicidou após o atentado, para ver se Leonardo era capaz de reconhecê-lo. O rapaz ficou impressionado e disse que não conhecia o homem que matou 11 crianças.
Atentado
Um homem matou mais de dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou 11 crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.
Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.
Veja localização de escola invadida por atirador
Logo, ouviu tiros e gritaria e correu para a sua sala, onde pouco depois o atirador entrou. As crianças se esconderam embaixo das mesas. G.C. contou que uma amiga de 16 anos foi morta. "É uma cena que jamais vou esquecer. Eu quero sair daqui", disse, afirmando não querer mais voltar à escola. As crianças estão sendo amparadas numa espécie de galpão por agentes da Guarda Municipal e da Defesa Civil.
Leonardo Andrade dos Santos, 23 anos, é vizinho da escola e correu para o local ao ouvir os primeiros tiros. Ele queria ajudar e descreve que viu um cenário de destruição: corpos de crianças uns sobre os outros, em mais de uma sala. Leonardo levou crianças feridas para as ambulâncias e conta, com a camiseta manchada de sangue, que a maior parte foi baleada na cabeça.
A polícia lhe mostrou o corpo do atirador, que se suicidou após o atentado, para ver se Leonardo era capaz de reconhecê-lo. O rapaz ficou impressionado e disse que não conhecia o homem que matou 11 crianças.
Atentado
Um homem matou mais de dez crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou 11 crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.
Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.
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