Caminhoneiros paralisam rodovias em dez estados
São Paulo. Pelo segundo dia seguido, caminhoneiros
fizeram protestos nas estradas. O fechamento de pistas provocou
engarrafamentos em dez estados.
Na BR-116, no sudoeste da Bahia, centenas de caminhões e até ônibus interestaduais não puderam seguir viagem FOTO: FOLHA PRESS
Em São Paulo, a Polícia interveio para desbloquear um dos acessos ao Porto de Santos. Depois de uma tentativa de negociação que não deu certo, houve confronto entre a Polícia e os caminhoneiros na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, principal ligação entre São Paulo e o Porto de Santos.
Homens da Tropa de Choque ocuparam a rodovia e jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que liberaram as pistas, depois de 24 horas de interdição.
No Rio Grande do Sul, a BR-392, principal rodovia para o transporte de cargas do Estado, foi bloqueada por pneus queimados. "A gente precisa trabalhar. E a gente é impedido de circular. Isso prejudica muito a gente", comentou o caminhoneiro Jorge Bastos.
Na BR-116, no sudoeste da Bahia, centenas de caminhões e até ônibus interestaduais não puderam seguir viagem. Um grupo com idosos, gestantes e crianças ficou parado.
Os caminhoneiros também fizeram manifestações no Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso e Rondônia.
Em Minas Gerais, foram onze pontos de interdição nas estradas. Na BR-040, rodovia que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, os caminhões também eram obrigados a parar.
Os manifestantes pedem isenção do pedágio quando o caminhão estiver descarregado, modificações na forma de pesagem e redução no preço do óleo diesel. Parte do grupo quer mudanças no tempo de descanso.
Sem solução
Ontem, o ministro dos Transportes, Cesar Borges, disse que não é possível atender as reivindicações dos manifestantes. No entanto, ele prometeu que o governo abrirá um canal de diálogo permanente com o setor por meio da criação de uma câmara de discussão sobre transporte.
"O óleo diesel é um combustível subsidiado no País. E qual seria? Mais subsídio ainda? Ou você não pagar pedágio, contrariando contratos já existentes? Então são impossíveis de atender", afirmou.
A Justiça proibiu ontem o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) de fazer manifestações que bloqueiem estradas paulistas. Caso a determinação seja descumprida, os motoristas pagarão R$ 20 mil por hora de interdição. Em resposta, caminhoneiros pretendem andar em velocidade reduzida hoje.
Na BR-116, no sudoeste da Bahia, centenas de caminhões e até ônibus interestaduais não puderam seguir viagem FOTO: FOLHA PRESS
Em São Paulo, a Polícia interveio para desbloquear um dos acessos ao Porto de Santos. Depois de uma tentativa de negociação que não deu certo, houve confronto entre a Polícia e os caminhoneiros na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, principal ligação entre São Paulo e o Porto de Santos.
Homens da Tropa de Choque ocuparam a rodovia e jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que liberaram as pistas, depois de 24 horas de interdição.
No Rio Grande do Sul, a BR-392, principal rodovia para o transporte de cargas do Estado, foi bloqueada por pneus queimados. "A gente precisa trabalhar. E a gente é impedido de circular. Isso prejudica muito a gente", comentou o caminhoneiro Jorge Bastos.
Na BR-116, no sudoeste da Bahia, centenas de caminhões e até ônibus interestaduais não puderam seguir viagem. Um grupo com idosos, gestantes e crianças ficou parado.
Os caminhoneiros também fizeram manifestações no Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso e Rondônia.
Em Minas Gerais, foram onze pontos de interdição nas estradas. Na BR-040, rodovia que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, os caminhões também eram obrigados a parar.
Os manifestantes pedem isenção do pedágio quando o caminhão estiver descarregado, modificações na forma de pesagem e redução no preço do óleo diesel. Parte do grupo quer mudanças no tempo de descanso.
Sem solução
Ontem, o ministro dos Transportes, Cesar Borges, disse que não é possível atender as reivindicações dos manifestantes. No entanto, ele prometeu que o governo abrirá um canal de diálogo permanente com o setor por meio da criação de uma câmara de discussão sobre transporte.
"O óleo diesel é um combustível subsidiado no País. E qual seria? Mais subsídio ainda? Ou você não pagar pedágio, contrariando contratos já existentes? Então são impossíveis de atender", afirmou.
A Justiça proibiu ontem o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) de fazer manifestações que bloqueiem estradas paulistas. Caso a determinação seja descumprida, os motoristas pagarão R$ 20 mil por hora de interdição. Em resposta, caminhoneiros pretendem andar em velocidade reduzida hoje.
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