Na carta enviada ao O POVO, Maria Euzene, que tem quatro anos de Polícia Militar, se refere a um equilíbrio que a sustentou frente aos “muitos constrangimentos e transtornos” por que passou nesses últimos dez meses. Credita à fé em Deus a força com que enfrentou “a luta difícil” de provar sua inocência desde quando soube do resultado da primeira perícia.
“Lágrimas eu derramei, pois diante de uma tragédia tão grande, não podia deixar de chorar, afinal sou ser humano e a comoção também me alcançou. Fiquei muito triste pelas vidas ceifadas, pelas acusações infundadas e pela tristeza que também alcançou minha família”, escreveu.
Em outro trecho da nota, ela relata os dias de angústia. “Segurei na mão de Deus e por diversas vezes orei e pedi que a verdade aparecesse e que as acusações e medos cessassem. Tive medo de ser presa injustamente, de prejudicar minha vida para sempre e de perder a esperança”.
A carta da policial militar está disponível na íntegra no portal O POVO Online no link: http://bit.ly/1jSkwtF. (Sara Rebeca Aguiar e Lucas Mota)
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