Palestra de Oscar termina em troca de insultos e abandono em massa
O evento, organizado pela rede universitária Fadire, teve xingamentos, vaias e debandada em massa. O ex-jogador não foi encontrado para comentar o assunto. A mulher e secretária do ex-atleta, Maria Cristina Victorino Schmidt, afirmou não querer se manifestar sobre o assunto.
Dos 3 mil presentes na palestra, cerca de 600 deixaram o auditório em repúdio ao comportamento de Oscar. O valor cobrado para assistir ao evento variou entre R$ 60 e R$ 70.
Para fazer a palestra, Oscar recebeu um cachê de R$ 40 mil, mas a direção da faculdade estima gastos de R$ 80 mil com locação de espaço, publicidade e as demais despesas com o ex-jogador, como passagens aéreas, alimentação e transporte.
"Ele deu um show de arrogância e estrelismo. Quando soube que seria moderador de uma palestra do Oscar, eu fiquei empolgado, queria fazer fotos, postar em redes sociais. Mas foi uma decepção total. Foi uma experiência horrível, chocante e decepcionante", relatou o moderador Eliaquim Oliveira, que é jornalista e apresentador de um programa na TV Jornal, uma afiliada do SBT.
Segundo Oliveira, os problemas começaram antes mesmo do início da palestra. Ele diz que Oscar chegou atrasado ao shopping onde estava sendo realizado o evento e se irritou quando seu computador não apresentou conexão com o aparelho para exibição de slides disponibilizados pela faculdade. Ele também se recusou, ainda conforme Oliveira, a disponibilizar o material em um pen drive alegando se tratar de conteúdo particular.
Oliveira conta ainda que o microfone que ex-jogador de basquete havia levado apresentou problemas e Eliaquim decidiu emprestar o seu. Mas acabou ofendido.
"Ele disse que não queria usar aquele microfone pois era coisa de amador. O dele estava dando interferência e ele começou a xingar o operador de som, e soltar vários palavrões", disse Oliveira.
A atitude gerou a revolta de diversos estudantes, que passaram a vaiá-lo e deixar a sala. A irritação de Oscar foi aumentando, segundo testemunhas, à medida em que as pessoas deixavam a sala.
"A palestra foi uma total baixaria… insultou e humilhou a plateia em todos os momentos, reclamava o tempo todo com as pessoas que estavam tirando fotos dele dizendo que estava ali para contar a história dele e não para ser fotografado, pois quem quisesse tirar foto dele poderia ir embora. Enfim, só presenciei apenas 15 minutos de palestra, pois eu e mais centenas de pessoas nos retiramos dali, pois esses poucos minutos foram o suficiente para transformar aquele momento de satisfação e de aprendizado em ódio", escreveu em seu perfil no Facebook a estudante Cybeli Oliveira.
"São mais de 2 metros de puro desrespeito, cara ignorante. Ele achava que estava dando palestra para os amigos de boteco dele. Na palestra havia pessoas boas, atrás de um bom conteúdo", disse Adeildo Silvin.
A atitude do Mão Santa deixou chateada Pollyanna Lima, coordenadora distrital da Favire.
"Fiquei passada com a atitude dele. Pensei que teria um infarto. Fizemos tudo que ele pediu, trocamos a passagem aérea duas vezes, mudamos a data da palestra, que estava marcada anteriormente para o dia 23. Recebemos ele com todo o carinho e aconteceu isso. Os alunos tentaram ajudar quando deu o problema, mas ele não quis. Nunca mais pretendemos chamá-lo", afirmou.
Uma nota de esclarecimento da faculdade foi emitida aos alunos, que foram dispensados de fazer um relatório sobre a palestra.
"Ele deu um show de arrogância e estrelismo. Quando soube que seria moderador de uma palestra do Oscar, eu fiquei empolgado, queria fazer fotos, postar em redes sociais. Mas foi uma decepção total. Foi uma experiência horrível, chocante e decepcionante", relatou o moderador Eliaquim Oliveira, que é jornalista e apresentador de um programa na TV Jornal, uma afiliada do SBT.
Segundo Oliveira, os problemas começaram antes mesmo do início da palestra. Ele diz que Oscar chegou atrasado ao shopping onde estava sendo realizado o evento e se irritou quando seu computador não apresentou conexão com o aparelho para exibição de slides disponibilizados pela faculdade. Ele também se recusou, ainda conforme Oliveira, a disponibilizar o material em um pen drive alegando se tratar de conteúdo particular.
Oliveira conta ainda que o microfone que ex-jogador de basquete havia levado apresentou problemas e Eliaquim decidiu emprestar o seu. Mas acabou ofendido.
"Ele disse que não queria usar aquele microfone pois era coisa de amador. O dele estava dando interferência e ele começou a xingar o operador de som, e soltar vários palavrões", disse Oliveira.
A atitude gerou a revolta de diversos estudantes, que passaram a vaiá-lo e deixar a sala. A irritação de Oscar foi aumentando, segundo testemunhas, à medida em que as pessoas deixavam a sala.
"A palestra foi uma total baixaria… insultou e humilhou a plateia em todos os momentos, reclamava o tempo todo com as pessoas que estavam tirando fotos dele dizendo que estava ali para contar a história dele e não para ser fotografado, pois quem quisesse tirar foto dele poderia ir embora. Enfim, só presenciei apenas 15 minutos de palestra, pois eu e mais centenas de pessoas nos retiramos dali, pois esses poucos minutos foram o suficiente para transformar aquele momento de satisfação e de aprendizado em ódio", escreveu em seu perfil no Facebook a estudante Cybeli Oliveira.
"São mais de 2 metros de puro desrespeito, cara ignorante. Ele achava que estava dando palestra para os amigos de boteco dele. Na palestra havia pessoas boas, atrás de um bom conteúdo", disse Adeildo Silvin.
A atitude do Mão Santa deixou chateada Pollyanna Lima, coordenadora distrital da Favire.
"Fiquei passada com a atitude dele. Pensei que teria um infarto. Fizemos tudo que ele pediu, trocamos a passagem aérea duas vezes, mudamos a data da palestra, que estava marcada anteriormente para o dia 23. Recebemos ele com todo o carinho e aconteceu isso. Os alunos tentaram ajudar quando deu o problema, mas ele não quis. Nunca mais pretendemos chamá-lo", afirmou.
Uma nota de esclarecimento da faculdade foi emitida aos alunos, que foram dispensados de fazer um relatório sobre a palestra.
"Enfatizamos que este núcleo não compactua nem aceita a atitude grosseira do palestrante para com os nossos alunos, os quais, sabiamente reconhecemos, deixaram seus afazeres no dia de domingo, pós-feriado, para buscar conhecimento. Portanto, informamos, que em protesto à conduta arbitrária e prepotente do palestrante, na elaboração do TCD, o aluno poderá, se assim o desejar, deixar de relatar a palestra 'Obstinação'", diz trecho da nota.
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