Como escolher o véu de noiva
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Não se sabe a origem exata do costume feminino de usar véu, mas o fato é que até hoje várias culturas defendem a manutenção desse acessório nas cerimônias de casamento. Os motivos para usá-lo são muitos. Entre eles, de que é símbolo da castidade e está ligado a costumes religiosos. Há relatos na cultura da Mesopotâmia que o véu era usado em homenagem a Ishtar, a deusa da fertilidade e da primavera, cuja mitologia está relacionada à origem da dança dos sete véus. Como o costume é mantido até os dias atuais, usar o acessório no “grande dia” é, além de, digamos, obrigatório, um detalhe que requer algumas regras.
Fotos: Divulgação
Luiz Peixoto, que comanda a loja Bouteeque, no Recife, diz que, em meio a tantas decisões, em geral as noivas optam por um véu mais simples e comum, mas se a intenção é dar mais evidência ao acessório, o primeiro passo é saber que não há restrição de horário e modelo para ostentar a peça. De acordo com ele, há, sim, alguns protocolos com relação aos mais curtos, para o dia, e os mais longos, para a noite. Quanto aos tecidos, o empresário é enfático e informa que tudo depende do efeito que a noiva pretende dar com o adorno. O mais comum é usar o tule francês, tecido fino que proporciona um efeito mais armado em comparação aos de tule e georgette de seda.
À frente das lojas Empório Albérico Ribeiro e Zbeline Alta Costura, também no Recife, o estilista Albérico Ribeiro ressalta que a tonalidade e o acabamento do véu devem estar de acordo com o estilo do vestido, mas não necessariamente precisam ser iguais. Para o comprimento também não existe regras, mas o especialista diz que os de modelo muito longo são difíceis de carregar e deselegantes na hora da cerimônia. Para acertar no tamanho, o ideal é optar por tipos com 3,5 a 4 metros de comprimentos.
Na próxima temporada de casamentos, entram em cena novos estilos de véus. Entre os que prometem dar o que falar, estão os curtos ou curtíssimos, feitos em tela estrategicamente situada sobre os olhos, sem muitos adornos e com somente algumas poucas bolinhas do lado, com detalhes de plumetti. Outra forte tendência é a tiara com flores que incorporam uma rendinha estilo anos 50.
As casquetes, no entanto, perdem lugar para as tiaras de cristal, coroas com joias e broches de pedraria para fixar o véu. Também estarão com tudo os que caem suavemente do cabelo, sem fixação aparente, e se põem sobre o rosto da noiva, com comprimento assimétrico, mais curto na frente e mais comprido atrás. As mantilhas voltam, só que em versões mais luxuosas, arrematadas por bordados em pedraria.
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