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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ceará gerou 2,8 mil postos formais a menos do que em 2013

Agência Reuters | 

Segundo o Caged, 47.372 empregos celetistas foram criados no Estado em 2014. No ano anterior, foram 50.206


A geração de postos formais caiu 5,64% no Ceará em 2014, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro, divulgado neste sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No ano passado, 47.372 empregos celetistas foram criados no Estado, ante 50.206 gerados em 2013 (2.834 postos a menos).
 
O Brasil, por sua vez, criou menos de 400 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2014,pior desempenho em 12 anos, com fortes demissões na indústria e na construção civil. Só em dezembro, houve o fechamento líquido de 555.508 vagas formais, acumulando em 2014 a criação líquida 396.993 postos, em números ajustados. Trata-se do pior desempenho desde o início da série histórica ajustada da pasta.
 
Projeções
 
Pesquisa da Agência Reuters com especialistas mostrou que, pela mediana das expectativas, esperava-se fechamento líquido de 500 mil vagas em dezembro. "O resultado teve a influência de um ano atípico. Alguns seguraram investimentos para esperar o resultado eleitoral", disse o ministro do Trabalho, Manoel Dias, referindo-se às eleições presidenciais ocorridas em outubro passado, vencidas pela presidente Dilma Rousseff para um segundo mandato.
 
Em 2014, o setor da Indústria da Transformação registrou demissões líquidas de 163.817 pessoas, com ajustes, o primeiro resultado negativo da série histórica. O mesmo aconteceu no setor de Construção Civil, com o fechamento de 106.476 vagas no ano passado, a primeira queda líquida desde 2003. Outras atividades que demitiram mais do que contrataram foram Extrativa Mineral, com saldo negativo de 2.348 postos, e Agricultura (-370 vagas). 

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