SONETO AO MEU PAI
O tempo faz-me
recordar com saudades,
As curvas da leitura
de minha infância,
Infância inocente,
pobre, fora da realidade,
Vida dura profunda ,
mas sem violência.
Lembro que sentado na
varanda,
Esperávamos papai
voltar do trabalho,
Mamãe conosco brincava
de ciranda,
Teatro, adivinhação e
até baralho.
Por devoção, hoje reza
a Ave Maria,
Agradecendo a Deus por
mais um dia,
Pedindo proteção ao
meu velho tão sofrido.
Mas acredita Pai,
nunca fostes esquecido,
E agora que te vejo
com voz cansada,
Deixo-te com amor
estas palavras registradas.
Lyma Netto
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