Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de maio de 2012

EM TEMPO

Trabalhadores rurais ocupam Ministério da Fazenda e pedem recursos para a reforma agrária


Agricultores ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) estão desde as 6h no prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles pedem uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o objetivo de reivindicar recursos públicos para a reforma agrária.
Segundo os organizadores, cerca de 300 pessoas participam do protesto. A Polícia Militar, no entanto, estima em 150 o número de manifestantes.
De acordo com a segurança do ministério, os trabalhadores quebraram vidraças e forçaram a entrada no prédio.
Segundo Ariolino Ferreira, um dos líderes do movimento, os agricultores só devem deixar o local depois que forem recebidos por Mantega, que ainda não chegou ao ministério. Representantes da pasta devem receber os manifestantes.
Segundo a coordenadora-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Elisângela Araújo, o encontro será com o secretário executivo do ministério, Nelson Barbosa.
Os agricultores penduraram duas bandeiras da Fetraf no oitavo andar do prédio. Eles não tiveram acesso ao gabinete de Guido Mantega.
Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora-geral da Fetraf disse que o governo não deve olhar só para indústria, ao comentar os incentivos para os setores automotivos e de bens de capital anunciados esta semana.
“Nosso setor também é importante para a economia brasileira, porque nós produzimos alimentos e também podemos acabar com a miséria no país.”
De acordo com ela, os agricultores que estão no prédio são de assentamentos do Entorno do Distrito Federal. A mobilização ocorre simultaneamente em vários Estados, segundo a coordenadora-geral, com o objetivo de "destravar a pauta de reivindicações", encaminhada ao governo federal em abril.
Os trabalhadores rurais também pedem recursos para assistência técnica e projetos para ampliar o acesso a recursos hídricos, entre outras reivindicações. (Com informações da Agência Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário