EVANGELHO DO DIA
Alguém maior que Jonas! - Lc 11,29-32
Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas ”.
O sinal será o sinal de Jonas.
O sinal requerido de Jesus é um gesto espetacular que não deixasse dúvidas quanto à sua origem divina. Esse sinal corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12). No relato das tentações, como aqui, Jesus se recusa terminantemente, apoiado na Palavra de Deus, a satisfazer o desejo requerido. O sinal que ele oferece é de outra natureza que o solicitado, pois tal sinal engaja a pessoa num discernimento permanente. O sinal será o sinal de Jonas. Lucas dá o sentido desse sinal (v. 30): trata-se de um apelo à penitência e à conversão, em vista da salvação. O Batismo de João Batista era de conversão; Jesus começa sua pregação pública com o mesmo convite (cf. Mc 1,15). O sinal que Jesus oferece é muito diferente do prodígio exigido pelos seus opositores. Pela pregação de Jonas, os ninivitas fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn 3,4). Os contemporâneos de Jesus resistem à sua mensagem e não reconhecem no que ele realiza sinal de que ele é habitado pela plenitude de Deus. Não será um sinal espetacular que dará credibilidade à pessoa de Jesus. A sua coerência, reconhecida por muitos como “poder”, é o que faz dele uma pessoa digna de fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
O sinal requerido de Jesus é um gesto espetacular que não deixasse dúvidas quanto à sua origem divina. Esse sinal corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12). No relato das tentações, como aqui, Jesus se recusa terminantemente, apoiado na Palavra de Deus, a satisfazer o desejo requerido. O sinal que ele oferece é de outra natureza que o solicitado, pois tal sinal engaja a pessoa num discernimento permanente. O sinal será o sinal de Jonas. Lucas dá o sentido desse sinal (v. 30): trata-se de um apelo à penitência e à conversão, em vista da salvação. O Batismo de João Batista era de conversão; Jesus começa sua pregação pública com o mesmo convite (cf. Mc 1,15). O sinal que Jesus oferece é muito diferente do prodígio exigido pelos seus opositores. Pela pregação de Jonas, os ninivitas fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn 3,4). Os contemporâneos de Jesus resistem à sua mensagem e não reconhecem no que ele realiza sinal de que ele é habitado pela plenitude de Deus. Não será um sinal espetacular que dará credibilidade à pessoa de Jesus. A sua coerência, reconhecida por muitos como “poder”, é o que faz dele uma pessoa digna de fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
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