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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

NOTICIAS DE FORTALEZA

Passarela deve ser entregue em dezembro

Com a duplicação da avenida, a travessia de pedestres ficou complicada. Em 2,5 quilômetros de extensão, a via conta com apenas duas faixas. Passarela permanente começou a ser erguida, mas não deve resolver o problema
FOTO: MAURI MELO
Passarela está sendo construída nas proximidades do Castelão e deve ser inaugurada junto com o Centro de Formação Olímpica

Os pedestres ainda se arriscam ao atravessar a avenida Alberto Craveiro após um ano e quatro meses da liberação da via para o tráfego. Superar as oito faixas da avenida é desafio que chega a durar mais de 20 minutos em horários de pico, conforme moradores da área. Ao longo dos 2,5 quilômetros do trecho reformado, há apenas duas faixas de pedestres e só uma passarela, que começou a ser montada este mês. O equipamento fará a ligação entre o Centro de Formação Olímpica e a Arena Castelão, mas, de acordo com os usuários, não deve resolver por completo o problema.

A avenida passou por obras de duplicação, drenagem e pavimentação previstas no pacote de reformas de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. O alargamento virou motivo de preocupação e problema para os pedestres. É o caso da dona de casa Irani Gomes, 54 anos. Todos os dias, ela precisa atravessar a avenida para as caminhadas no entorno da Arena Castelão ou para resolver as pendências do cotidiano. E se demora. “Ficou muito difícil passar por aqui”, comenta.

Segundo ela, a situação chega a interferir na maneira como organiza as atividades do dia a dia. Irani faz de tudo para não atravessar a avenida no período da noite, quando o fluxo de veículos aumenta e a passagem se torna ainda mais arriscada. “Tem uns atrevidos que sempre passam correndo. Eu não gosto. Prefiro atravessar quando eu tenho certeza que posso”.

A passagem, para a dona de casa, ficará mais fácil quando a passarela for inaugurada, em 13 de dezembro, junto com o Centro de Formação Olímpica. Na avaliação da dona de casa, porém, essa não é a solução para a avenida. “Será que uma pessoa que mora mais distante vai vir até aqui para atravessar?”, questiona. A distância entre a futura passarela e a faixa de pedestre mais próxima, localizada em frente ao Posto de Saúde Edmar Fujita, é de 1,7 km.

Como sempre fica próximo à faixa, o estudante Felipe Gonçalves, 23, não encontra problemas na travessia, mas reconhece a dificuldade quando está em outros pontos da via. “Talvez o melhor para cá seria aumentar o número de passarelas, já que não atrapalha o fluxo dos carros”, sugere.

A solução prevista pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf) é outra. Por meio da assessoria, o órgão informa que serão instaladas seis faixas de pedestres combinadas com semáforos na avenida. Cinco delas ficarão em frente às paradas do futuro corredor exclusivo de ônibus (BRT), que ligará o Terminal da Parangaba ao Papicu. As faixas, porém, só serão instaladas quando o corredor for inaugurado. A previsão é que isso só ocorra no segundo semestre de 2015

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