Cinco consórcios concorrem à licitação para construção da linha Leste do Metrô
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Treze empresas, reunidas em cinco consórcios, entregaram nesta terça-feira, 21, propostas para as obras de implantação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza
à Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). Esta fase inicial
do processo licitatório aconteceu pela manhã na Comissão Central de
Concorrências, na Procuradoria Geral do Estado (PGE).
A partir de agora se dará a análise de habilitação dos concorrentes. Por uma semana, a documentação deverá ser conferida pela Seinfra. Logo depois, a PGE fará a averiguação técnica das propostas. Segundo a Procuradoria, é provável que a análise dure de um a dois meses. Uma vez terminada essa fase será marcada a data de abertura das propostas de preços, cujo valor não deve exceder R$ 2,5 bilhões.
A previsão da Seinfra é de que as obras comecem ainda no segundo semestre deste ano, com término calculado pelo secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, para o final de 2014. De acordo com a Seinfra, também até o final do ano deverão ser licitados outros itens da obra, como material rodante, sinalização e escadas rolantes.
Quem concorre
Entregaram os documentos de habilitação e as propostas comerciais os seguintes consórcios: Cetenco-Acciona (Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructura); Construcap-Copasa-Linha Leste (Construcap CCPS Engenharia e Comercio e Sociedad Anonima de Obras y Servicios -Copasa); Mendes Júnior-Soares da Costa-Isolux (Mendes Júnior Trading e Engenharia , Sociedade de Construções Soares da Costa S.A do Brasil e Isolux Projetos e Instalações); Consórcio Metrofor (Construtora Andrade Gutierrez, Construtora Norberto Odebrecht Brasil e Serveng Civilsan-Empresas Associadas e Engenharia); e Mobilidade Urbana (Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Queiroz Galvão e Construtora Marquise).
Linha Leste
Com 12,4 quilômetros de extensão, a linha contará, ao todo, com 12 estações, incluindo a integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva: Sé, Luíza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, Centro de Eventos e Edson Queiroz. O equipamento será operado com trens elétricos que transportarão cerca de 400 mil pessoas diariamente.
Recursos
A Linha Leste integra o Programa “Mobilidade Grandes Cidades”, do Governo Federal, que garantiu R$ 2 bilhões ao projeto, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela Caixa Econômica Federal. O Governo do Estado do Ceará entra com pouco mais de R$ 1 bilhão.
Tuneladoras
As duas primeiras tuneladoras deverão chegar ao Porto do Pecém no final de mês de julho. A empresa norte-americana The Robbins Company ganhou a licitação para construção das máquinas em junho do ano passado. Elas foram adquiridas pelo Governo do Estado por R$ 128,2 milhões. Os primeiros testes, ainda na fábrica, estão previstos para o próximo período de 27 de maio a 14 de junho.
Desapropriações
De acordo com a Seinfra, a linha Leste correrá quase integralmente por itinerário subterrâneo, o que afetará minimamente o fluxo do trânsito e as construções por onde passará. A pasta adianta que a proposta é dispor das áreas impactadas pelo uso compartilhado entre proprietário e Estado. “Isso significa que o Estado vai poder usar a área sem a necessidade de gastar com desapropriação”, observou o secretário da Infratestrutura, Adail Fontenele. Ainda assim, a Secretaria informa que o projeto executivo das intervenções necessárias ficará a cargo do consórcio vencedor da licitação.
A partir de agora se dará a análise de habilitação dos concorrentes. Por uma semana, a documentação deverá ser conferida pela Seinfra. Logo depois, a PGE fará a averiguação técnica das propostas. Segundo a Procuradoria, é provável que a análise dure de um a dois meses. Uma vez terminada essa fase será marcada a data de abertura das propostas de preços, cujo valor não deve exceder R$ 2,5 bilhões.
A previsão da Seinfra é de que as obras comecem ainda no segundo semestre deste ano, com término calculado pelo secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, para o final de 2014. De acordo com a Seinfra, também até o final do ano deverão ser licitados outros itens da obra, como material rodante, sinalização e escadas rolantes.
Quem concorre
Entregaram os documentos de habilitação e as propostas comerciais os seguintes consórcios: Cetenco-Acciona (Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructura); Construcap-Copasa-Linha Leste (Construcap CCPS Engenharia e Comercio e Sociedad Anonima de Obras y Servicios -Copasa); Mendes Júnior-Soares da Costa-Isolux (Mendes Júnior Trading e Engenharia , Sociedade de Construções Soares da Costa S.A do Brasil e Isolux Projetos e Instalações); Consórcio Metrofor (Construtora Andrade Gutierrez, Construtora Norberto Odebrecht Brasil e Serveng Civilsan-Empresas Associadas e Engenharia); e Mobilidade Urbana (Construções e Comércio Camargo Corrêa, Construtora Queiroz Galvão e Construtora Marquise).
Linha Leste
Com 12,4 quilômetros de extensão, a linha contará, ao todo, com 12 estações, incluindo a integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva: Sé, Luíza Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, Centro de Eventos e Edson Queiroz. O equipamento será operado com trens elétricos que transportarão cerca de 400 mil pessoas diariamente.
Recursos
A Linha Leste integra o Programa “Mobilidade Grandes Cidades”, do Governo Federal, que garantiu R$ 2 bilhões ao projeto, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela Caixa Econômica Federal. O Governo do Estado do Ceará entra com pouco mais de R$ 1 bilhão.
Tuneladoras
As duas primeiras tuneladoras deverão chegar ao Porto do Pecém no final de mês de julho. A empresa norte-americana The Robbins Company ganhou a licitação para construção das máquinas em junho do ano passado. Elas foram adquiridas pelo Governo do Estado por R$ 128,2 milhões. Os primeiros testes, ainda na fábrica, estão previstos para o próximo período de 27 de maio a 14 de junho.
Desapropriações
De acordo com a Seinfra, a linha Leste correrá quase integralmente por itinerário subterrâneo, o que afetará minimamente o fluxo do trânsito e as construções por onde passará. A pasta adianta que a proposta é dispor das áreas impactadas pelo uso compartilhado entre proprietário e Estado. “Isso significa que o Estado vai poder usar a área sem a necessidade de gastar com desapropriação”, observou o secretário da Infratestrutura, Adail Fontenele. Ainda assim, a Secretaria informa que o projeto executivo das intervenções necessárias ficará a cargo do consórcio vencedor da licitação.
Sara Rebeca Aguiar
sararebeca@opovo.com.br
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