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segunda-feira, 27 de junho de 2016

GIRO INTERNACIONAL - Premiê britânico diz que decisão sobre saída da UE será respeitada e descarta 2º referendo

Resultado de imagem para IMAGEM DAVID CAMERONO premiê David Cameron discursou nesta segunda-feira (27) no Parlamento britânico e disse que o resultado do referendo que pediu a saída do país da União Europeia será respeitado, descartando um segundo referendo sobre o tema.
"Esse não é o resultado que eu queria e não retiro o que disse antes, de que a saída será difícil e demandará ajustes na economia e mudanças complexas na legislação. Mas não há dúvidas sobre a decisão, que tem de ser aceita e implementada da melhor maneira possível", afirmou Cameron.
O discurso do premiê, partidário da permanência do Reino Unido no bloco e que já anunciou que vai renunciar por causa do resultado, ocorre num momento em que uma petição por um segundo referendo sobre a questão ultrapassou 3,5 milhões de assinaturas.
Questionado sobre o segundo referendo, Cameron disse que "não está nos planos". "Temos de implementar o resultado do referendo."
Cameron afirmou ainda que não apressará o início das negociações sobre a saída do país do bloco europeu e disse que o acionamento do artigo 50 do Tratado de Lisboa -- que oficializa o procedimento -- será tomado pelo novo premiê britânico. Ele ainda afirmou que a negociação precisará ter uma liderança "forte, determinada e comprometida".
Ele anunciou a criação de uma "unidade do Brexit" no governo a fim de preparar as negociações sobre a saída da UE. Ela será formada por funcionários e presidida pelo deputado conservador Oliver Letwin.
Esta unidade deverá assessorar o novo primeiro-ministro a partir de setembro, quando Cameron deverá deixar o governo.
Ele também disse que o país precisa se manter ligado ao continente europeu, tanto economicamente quanto em termos de cooperação para segurança. "O Reino Unido está deixando a União Europeia, mas não podemos dar as costas à Europa e ao resto do mundo", declarou.
Cameron também fez referências a episódios recentes de xenofobia no país. "Temos uma responsabilidade fundamental de unir o nosso país e não tolaremos crimes de ódio", disse.

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