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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

GIRO POLICIAL

Advogada diz ter provas de que mãe matou filho por homofobia

Uma advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual da OAB –SP diz ter provas que afirmam que a morte do adolescente de Cravinhos (SP) trata-se de um caso da homofobia. Segundo Carolina Aram, vizinhos e amigos informaram à organização que Itaberli Lozano sofria agressões há anos por conta da sua sexualidade. As informações são do G1.
O adolescente de 17 anos foi morto pela mãe em dezembro de 2016 e teve seu corpo carbonizado em um canavial no município de Cravinhos, interior de São Paulo. A mãe, Tatiana Lozano, confessou ter matado o filho com uma faca e de ter levado o corpo para um canavial com a ajuda do seu marido, Alex Canteli. O casal ateou fogo e se encontra preso.
Foto de Itaberli Lozano
De acordo com o advogado dos autores do crime, o homicídio foi em legítima defesa. Segundo ele, Itaberli havia feito ameaças à sua mãe e era usuário de drogas. Entretanto, o tio do rapaz disse que a mãe sempre discutia com o filho por conta de sua homossexualidade.
As denúncias e as provas foram enviadas por e-mail, telefone e pela internet para a ONG Asgattas, organização do movimento LGBT. Por fazer parte da instituição, a advogada foi até o município para conversar com o delegado e o promotor do caso para saber como está o andamento do inquérito. Os oficiais recomendaram para Carolina Aram que ela reunisse o maior número de provas para ser enviado ao juiz.
Segundo Carolina, o material recebido também dá indícios de que Itaberli já sofria homofobia antes de ser assassinado. Por esse motivo, ela se comprometeu em acompanhar o caso de perto.
Redação O POVO Online

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