
Ele continuou, também como frade, sua vida de cigano, trocando de mosteiro a cada momento. Mas era muito bom e piedoso. Passou para além do estreito de Messina, em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade seguia-o como a sombra e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava.
Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, Frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Aí morreu a 19 de fevereiro de 1351.
Pela veneração que os notoenses têm para com o eremita, oriundo de sua terra natal (Placência) a morar no meio deles, Frei Conrado foi sepultado na mais bela entre as esplêndidas igrejas de Noto: a Igreja de São Nicolau que em 1844 tornou-se a catedral da nova diocese. Assim Conrado abandonou a vida de incendiário de floresta e teve a vida toda incendiada no amor de Deus e para o bem das almas.
Outros Santos do mesmo dia: São Mesrop, São Barbato, São Bonifácio de Lauseanne, São Quodvuldeus Beata Liebana, Beato Álvaro de Córdova, Beato José Zappata e Isabel de Mantua.
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