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sábado, 8 de outubro de 2016

GIRO ESPORTIVO

  • Guarani reverte placar contra o ASA, encerra martírio e volta à Série B após quatro anos

  • Era noite para vencer, mas não como em 2013, só por um gol. Era noite para sofrer, mas não com o perigo de rebaixamento, como em 2014. Era noite que um gol faria a diferença, só que a favor, diferentemente de 2015. Acostumado a nadar e não sair do lugar por anos, o Guarani tirou uma âncora que o segurava nos porões do futebol. Na noite que o torcedor encheu o Brinco de Ouro e abraçou o time como há muito não se via, o Bugre bateu o ASA por 3 a 0, reverteu a vantagem construída pelo adversário em Arapiraca (3 a 1) e confirmou a volta à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Leandro Amaro e duas vezes Eliandro, em falhas imperdoáveis da defesa alagoana, marcaram os gols e fizeram explodir a parte verde de Campinas.

  • DESTAQUEENFIM, O ACESSO
    Só o bugrino sabe quanto tempo ele esperou por essa noite. O Bugre caiu para a Série C meses depois de ser vice-campeão paulista. Derrapou por três anos, com grandes trocas de técnico e porções de jogadores pouco identificados com a causa. Até que chegou 2016, e com ele o time mais forte que o clube poderia formar com tão poucos recursos. O Guarani liderou a primeira fase praticamente de cabo a rabo, avançou ao mata-mata com a melhor campanha no geral e confirmou o acesso depois de uma noite infeliz em Arapiraca. O time precisava fazer dois gols e não sofrer nenhum. O clima era tão propício que a equipe fez até três.
    • DESTAQUEO CARA PARA O BEM
      Ele foi contratado para ser o camisa 9. Para fazer, quem sabe, o gol que recolocaria o Guarani na Série B. Jogou em Arapiraca e mal pegou na bola. Marcelo Chamusca bancou sua presença e recebeu a recompensa. Artilheiro que é, Eliandro precisava de uma bola, nem que fosse dada pelo acaso. Recebeu duas! Primeiro, o atacante acreditou em uma bola perdida, fez pressão no goleiro Thiago Braga e viu o adversário chutar em cima dele. Depois, ganhou no corpo dos zagueiros e encobriu o goleiro com um toque preciso de cabeça. Está aí o faro de gol que o time tanto procurava desde maio. Ou até muito antes.

    • DESTAQUEO CARA PARA O MAU
      As falhas de Leandro Santos foram tema de discussão durante toda a semana que sucedeu o primeiro jogo. Mas elas nem de longe ficarão marcadas como o erro grotesco de Thiago Braga no jogo decisivo. O camisa 1 do ASA demorou para dar um bico para longe, chutou a bola em cima de Eliandro e viu o mundo cair nos seus ombros. O lance acabou com as esperanças do time alagoano, que foi a Campinas para segurar o placar que tinha obtido em casa. De quebra, Thiago Braga ainda foi traído pelos seus dois zagueiros, que perderam no corpo e deram de brinde mais um gol para Eliandro.
    • Fonte: BOL

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