Total de visualizações de página

sábado, 9 de julho de 2016

COTIDIANO

Instituto Roda da Vida promove práticas de medicina integrativa para pacientes com câncer

O diagnóstico de câncer deixa pacientes e familiares em condições emocionais muito frágeis e os tratamentos convencionais, como radioterapia e quimioterapia, tratam apenas o aspecto físico. Uma alternativa complementar à medicina tradicional é o movimento de origem norte-americana, a medicina integrativa, que trata os pacientes de forma holística e humanista. A necessidade desse tipo de abordagem médica motivou a médica onco-hematologista, Paola Tôrres Costa, a pesquisar práticas integrativas e a fundar em Fortaleza, o Instituto Roda da Vida, no ano de 2012.
Em entrevista ao O POVO Online, a especialista conta que há 27 anos trata de pessoas com câncer e percebeu que durante os tratamentos elas precisavam de “um suporte maior, algo além do tratamento convencional que ajudasse a ressignificar suas vidas”.  O instituto surge para proporcionar o bem-estar do corpo e mente dos pacientes a partir de atividades lúdicas e harmônicas com familiares e profissionais da saúde.
“A medicina integrativa não olha só para doença, olha para o paciente e para as pessoas que o cercam”, afirma a médica. Para Paola, o diagnóstico da doença é duro, mas é preciso desmistificar e dar apoio para que as pessoas possam encarar o tratamento sem preconceitos.
DIVULGAÇÃO/ INSTITUTO RODA DA VIDA
Paola Tôrres toca e canta para pacientes durante a roda de cantoria
Entre as premissas da Medicina integrativa que estão presentes no instituto estão o uso de métodos e terapêuticas naturais, atividades de autoconhecimento e desenvolvimento, meditação e atividades que permitam uma interação com pessoas do convívio familiar do paciente. 
Muitas vezes, o desconhecimento e o olhar preconceituoso podem interferir negativamente no tratamento. Paola alerta que os pacientes precisam mudar a forma de encarar a doença. Para a fundadora do instituto, “o câncer não pode ser encarado como uma sentença de morte e alerta que o isolamento pode prejudicar o tratamento. É preciso desmistificar esse pensamento e dar apoio para que as pessoas possam dar um novo significado para suas vidas”.
Entre as atividades oferecidas aos pacientes está a roda de cantoria em que os pacientes interagem com os profissionais da saúde cantando, que faz parte do Programa Integrativo Intensivo de Apoio e Revitalização (Priintar) . A médica conta que as oficinas de bordados também são bastante procuradas. “Os pacientes ficam bordando, conversando e esquecem até que estão doentes”.
Os pacientes que queiram participar do instituto podem marcar uma conversa com um psicólogo.
Serviço:
Instituto Roda Viva
Rua Carlos Vasconcelos, 919 - Meireles - Fortaleza/Ceará - Brasil
contato@institutorodadavida.org.br / Tel: (85) 3055.5029
Fonte Jornal O Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário