Amanda Araújo
Motoristas e cobradores de ônibus aprovam estado de greve em Fortaleza
Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus aprovaram, em assembleia realizada neste sábado, estado de greve, com possibilidade de paralisações caso a categoria não entre em acordo com o Sindiônibus, na reunião da próxima terça-feira, 5. A votação unânime aconteceu de manhã e de tarde, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em
Transporte Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE).
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 18%, mas o Sindiônibus oferece 4% de aumento. Uma reunião, com representantes do Sintro-CE e do Sindiônibus, está marcada para às 13h30min da próxima terça-feira, 5, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 18%, mas o Sindiônibus oferece 4% de aumento. Uma reunião, com representantes do Sintro-CE e do Sindiônibus, está marcada para às 13h30min da próxima terça-feira, 5, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
"A gente espera que venha uma proposta melhor, porque esse reajuste de 4% não condiz com a realidade da inflação em nosso país, de 9,83%”, disse o presidente do Sintro-CE, Domingo Neto. A categoria não prevê paralisações até a próxima reunião de negociação, mas fará movimentações nos terminais de ônibus para informar à população sobre o estado de greve.
"As paralisações só vão acontecer se não entrarmos em acordo na reunião de terça. Estamos ansiosos com propostas melhores, pois queremos evitar transtornos às pessoas", frisa Domingo. Ao todo, 380 trabalhadores participaram da votação neste sábado, somando as reuniões do turno da manhã e da tarde.
A última greve da categoria de ônibus ocorreu em julho de 2015 e durou um dia. Atualmente, os motoristas, cobradores e fiscais ganham, respectivamente, R$ 1.806, R$ 1.080 e R$ 1.125, de acordo com o Sintro-CE.
O Sintro-CE estima um total de 3.200 trabalhadores rodoviários em Fortaleza e Região Metropolitana, entre motoristas, cobradores e fiscais, além dos funcionários do setor pessoal e de manutenção.
O POVO Online tentou entrar em contato com o Sindiônibus, mas as ligações não foram atendidas.
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