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quarta-feira, 13 de julho de 2016

SAÚDE

Ministério da Saúde informou também que foram verificados, no mesmo período, 102 óbitos relacionados a malformação

Já foram concluídas as investigações de 63% dos 8.451 casos notificados de microcefalia
Pixabay
Já foram concluídas as investigações de 63% dos 8.451 casos notificados de microcefalia
O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (13), que foram confirmados 31 novos casos de microcefalia no País. As análises foram feitas entre os dias 3 e 9 de julho, e ainda existem mais de 3,1 mil quadros da doença sendo investigados. Ao todo, 1.687 bebês foram diagnosticados com o problema e outras alterações do sistema nervoso por conta de infecção congênita, além de 102 óbitos.
Desde outubro de 2015, já foram notificados à pasta 8.451 casos de microcefalia em 592 municípios de todos os Estados, sendo que mais de 3,6 mil foram descartados por apresentarem exames normais ou malformação confirmada por causa não infecciosa.
O zika foi confirmado como causa da microcefalia 266 vezes, mas o ministério acredita que o número não representa a totalidade de casos relacionados ao vírus, já que a maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final da doença estava infectada durante a gestação.

O que é microcefalia infantil?

O problema é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve como deveria. Os bebês acabam nascendo com um perímetro cefálico menor que 32 cm.
As causas variam de consumo de álcool durante a gravidez, exposição a substâncias químicas ou desnutrição até infecção pelo zika vírus, que, desde o ano passado, assusta os brasileiros, principalmente no Nordeste.
A região é a que mais apresenta casos notificados e confirmados da microcefalia: 2.056 e 1.446, respectivamente. O problema ocorre principalmente em Pernambuco, onde há 369 bebês com a malformação. Já Santa Catarina, no Sul, e Pará, no Norte do País, são os únicos Estados com apenas um caso confirmado.
O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes Aegipty, o mesmo da dengue e chikungunya. A melhor forma de combater o inseto é evitando que ele nasça, acabando com possíveis criadouros, e evitando ser picado. 

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