Estudo mostra óleo de coco com mais gordura saturada do que óleos mais comuns
82% das gorduras presentes no óleo de coco são saturadas. Mais do que os 63% da manteiga, 50% da gordura do bife e 39% da banha de porco
Talvez o óleo de Coco não seja uma opção tão livre de lipoproteínas de baixa densidade, também conhecido como LDL ou colesterol ruim, quanto as pessoas pensam. Ao menos foi isso o que indicou um estudo da American Heart Association (ou Associação Americana do Coração em tradução livre) ou AHA, publicada na última quinta-feira, 15, de acordo com o portal americano Gizmodo.
Nessa iniciativa, a organização revisou dados já existentes sobre gorduras saturadas, mostrando que pessoas que cortam gorduras saturadas e as substituem por carboidratos, açúcar, farinha branca, entre outras calorias que não trazem muitos nutrientes, provavelmente não encontrarão muitos benefícios.
Por outro lado, é melhor ao organismo a substituição das gorduras saturadas pelas insaturadas - como óleo de oliva, óleo de semente de girassol, entre outros óleos vegetais. Com isso, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares. Segundo o estudo, a diminuição no consumo de gorduras saturadas corta o risco de doenças cardiovasculares em aproximadamente 30%.
Então, o estudo não trata diretamente sobre óleo de coco. No entanto, traz dados sobre esse alimento a partir de sete testes realizados. Neles constavam que 82% das gorduras presente no óleo de coco são saturadas. Mais do que os 63% da manteiga, 50% da gordura do bife e 39% da banha de porco.
A questão é que, apesar de o estudo não conectar comer mais óleo de coco com doenças do coração, com o passar do tempo as pessoas assumiram que esse óleo é uma opção mais saudável. Um dos possíveis motivos para a associação está em estudos como os de Marie-Pierre St-Onge, a qual explicou para a revista americana Time, em abril, que o estudo encontrou indícios que o óleo de coco pode aumentar a taxa metabólica, contribuindo para o emagrecimento.
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