A presença feminina nas Forças Armadas do Brasil cresce a cada ano. No Exército Brasileiro, tudo começou com a heroína Maria Quitéria de Jesus Medeiros, primeira mulher a incorporar e combater, no ano de 1823, durante a Guerra da Independência. Ela foi considerada a primeira mulher a se alistar em uma Unidade Militar.
Em 2016, pela primeira vez na história, até o dia 4 de julho, candidatas do sexo feminino podem se inscrever na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). São 40 vagas disponíveis para as mulheres, o que permite a inclusão delas na Linha do Ensino Militar Bélico.
Atualmente, as mulheres, no Exército, já alcançaram o oficialato superior, no posto de tenente-coronel. No entanto, a grande maioria continua ocupando, como praça, a graduação de sargento e, como oficial, os postos de tenente, capitão e major. São 8.377 militares do sexo feminino na instituição.
A participação da mulher no Serviço Ativo da Marinha (SAM) foi estabelecida por lei, em caráter pioneiro, a partir de 1980. Atualmente, segundo o site oficial, são 6.922 mulheres no quadro de funcionários da instituição. Em 2012, a médica Dalva Maria Carvalho Mendes se tornou a primeira mulher da história a ocupar um cargo de oficial general das Forças Armadas e recebeu a platina de contra-almirante. Contra-almirante é a primeira patente entre oficiais generais.
A Força Aérea Brasileira (FAB), por sua vez, segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, tem em seu efetivo um total de 47 oficiais-aviadoras e 13 cadetes-aviadoras em fase de formação. Elas estão distribuídas por todas as aviações da FAB: caça, transporte, reconhecimento, patrulha e helicópteros.
Do total de 69.914 militares da Força Aérea, 10.779 são mulheres. Elas ocupam postos de 3º sargento a coronel, e atuam em áreas como aviação, manutenção, controle de tráfego aéreo, meteorologia, intendência, informática, saúde, direito, engenharia, administração e psicologia, dentre outras.
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